Seminário discute fruticultura do estado na Uema

A discussão em torno da evolução da fruticultura do estado e a formação de um grupo para a elaboração de um plano estadual fizeram parte das atividades do Seminário de Sensibilização e Motivação da Fruticultura Maranhense, realizado nesta sexta-feira (8). A abertura do evento, que aconteceu no auditório do Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais (Cecen), no Campus da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), contou com a presença do secretário adjunto de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima) e vice-presidente da Faema, Raimundo Coelho.

 No Maranhão, as culturas com maior potencial são as nativas (açaí, bacuri, buriti e piqui), banana, caju, melancia, uva e abacaxi.

O secretário adjunto da Sagrima, órgão que organizou o seminário juntamente com a Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF), Raimundo Coelho, disse na abertura do evento que com a elaboração do Plano Estadual da Fruticultura é possível obter um diagnóstico para identificar as principais áreas de cultivo de frutas. “Precisamos destas informações para elaborar projetos e inserir essas ações no orçamento do governo estadual, como, por exemplo, a implantação de agroindústrias para a produção de derivados das frutas”, disse ele.

O professor da Uema e coordenador da Sociedade Brasileira de Fruticultura, Hamilton Almeida, também defendeu que é necessário apoiar o produtor de frutas, para que ele tenha uma visão de agronegócio. “É preciso que o produtor seja empreendedor e que produza as frutas em larga escala para que sejam transformadas em doces, polpas e sucos, agregando valor ao seu produto”, avaliou Hamilton Almeida, que apresentou a palestra “A Evolução e Perspectiva da Fruticultura no Maranhão”.

Por iniciativa da Câmara Setorial de Fruticultura, reestruturada em 2013, o Maranhão se candidatará para sediar o 25º Congresso Brasileiro de Fruticultura, em 2016. A solicitação será apresentada durante 24ª edição que acontecerá este mês, em Cuiabá (MT), no período de 24 a 29 de agosto.

Participaram do seminário, produtores, pesquisadores e gestores de São Luís e de outros municípios e de órgãos como a Embrapa Cocais, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), Secretaria de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar (Sedes) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema).

Texto: Vitória Castro/Sagrima