Criadores comemoram o status do Maranhão livre da febre aftosa sem vacinação

A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão reconhece o empenho de todas as instituições envolvidas no processo

O reconhecimento foi anunciado na semana passada, pelo Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA), em um ato que alterou a Portaria nº 665 de março deste ano.
 

O ato celebrou o fim de uma luta que já dura mais de 20 anos no estado.

Assim como o Maranhão, passaram a ser reconhecidos como livres sem vacinação outros vinte e dois estados brasileiros, que também haviam se empenhado de forma contínua para a obtenção deste resultado positivo.  

O reconhecimento foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Flávio Fávaro que anunciou na ocasião que o Brasil avança no Plano Estratégico e que torna totalmente livre da doença sem vacinação.

A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa que afeta os bovinos, suínos, ovinos, bubalinos  e caprinos, causando graves prejuízos econômicos devido à diminuição na produção e carne e leite, restrições ao comércio animal e produtos de origem animal, bem como custos adicionais associados ao controle e prevenção da doença. 

A sua erudição foi crucial para a garantia da competitividade e sustentabilidade do setor agropecuário

Rebanho

A diretoria da FAEMA, através do seu presidente, Raimundo Coelho declarou que a partir de agora teremos rebanho  valorizado e com mais condições para competir no mercado.

O presidente ressaltou ainda que esse ato é uma premiação ao trabalho e dedicação responsável pela defesa agropecuária do estado do Maranhão, Governo e entidades privadas.

Disse ainda  que essa é a resposta de muito trabalho e dedicação dos órgãos competentes no âmbito regional. O esforço de cada um que se reuniram nas últimas campanhas desenvolvidas, caravanas de conscientização e investimento humano.

Ele destaca que o Governo do Estado lidera um grupo de instituições,  que juntas cumpriram as regras impostas pelo MAPA, como: Aged, Agerp,Sagrima, Faema/Senar, SFA, Conselho Maranhense de Veterinária, Fundepec, Ascem, UEMA, Famem e Fetaema.

“A partir de agora o agronegócio ganha maior reforço, uma vez que temos a garantia de que a carne produzida no estado possui segurança alimentar.

Com isso, as portas permanecerão abertas para acesso a novos negócios tanto no mercado interno quanto no externo”, afirma Coelho.

Aguardando atingir a meta somente em 2026, a gestão governamental ficou surpresa com o desfecho. Destaca-se o envolvimento de todos, inclusive dos criadores maranhenses em todas as campanhas.

Com ampla estratégia de desenvolvimento, esta última teve início em março e atingiu até agora, grande parte do rebanho maranhense que ocupa o segundo lugar no Nordeste.

Para o produtor rural e médico veterinário, Edvaldo Amorim, o reconhecimento do Maranhão como área livre de febre aftosa sem vacinação, é uma divisor de águas para o cenário agropecuário do estado.

“É um anseio histórico do reconhecimento de todos os esforços envolvidos. Sem dúvida, o potencial econômico  do nosso estado tende a alçar grandes voos, lançando o Maranhão na rota da pecuária do Brasil”, assegurou ele.