Instrutor maranhense dá dicas para o cultivo do abacaxi a produtores rurais de Porto Grande atendidos pela ATeG do Senar/AP

Os diálogos durante o curso foram muito produtivos, sendo trabalhados aspectos como, por exemplo, a utilização de herbicidas, a adubação sólida e foliar, bem como a importância da organização dos produtores para conseguirem insumos a preços mais justos e comercializar seus produtos de forma mais eficiente.

Os produtores rurais atendidos pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar/AP na Colônia Agrícola do Matapi, município de Porto Grande, receberam três dias de formação na área da abacaxicultura básica. O instrutor da atividade foi o engenheiro agrônomo e mestre em agroecologia, Rozalino Antônio Aguiar Júnior, que atua como supervisor de campo da ATeG/Senar-MA.

A ATeG garante aos produtores rurais a formação profissional complementar, ampliando os conhecimentos para gerar o melhor desenvolvimento de suas produções. Deste modo, a capacitação foi dividida em quatro módulos: aspectos gerais; conceitos e definições sobre a planta e o fruto; produção de mudas; e plantio.

O instrutor do treinamento observou a demanda dos produtores rurais do município, principalmente no tocante a novos conhecimentos, técnicas e gerências sobre a cultura. “É sempre interessante demonstrar como estão sendo feitos os cultivos e as técnicas de outras regiões já consolidadas e com um histórico mais antigo, pois assim é possível transmitir os acertos e os erros para que os produtores capacitados possam ampliar seus conhecimentos e não cometam erros que outros já cometeram”, ponderou Rozalino Antônio.

Os diálogos durante o curso foram muito produtivos, sendo trabalhados aspectos como, por exemplo, a utilização de herbicidas, a adubação sólida e foliar, bem como a importância da organização dos produtores para conseguirem insumos a preços mais justos e comercializar seus produtos de forma mais eficiente. Segundo o instrutor, o que mais lhe empolgou no curso foi saber da proximidade fronteiriça do Amapá com a Guiana Francesa, ofertando um imenso potencial para a região.

“Dois fatores muito importantes existentes são a força de vontade de produzir e o potencial de produção e comercialização. Foi muito bom o interesse do grupo atendido pelo SENAR em parceria com o Sebrae e o Rurap. São instituições sérias comprometidas com o desenvolvimento agropecuário do Estado”, encerrou.

Com o curso os participantes tiveram a oportunidade de conhecer deste a origem da planta até os seus modos de plantio, encerrando a atividade com a visita a uma propriedade produtora de abacaxi, com o acompanhamento do técnico instrutor convidado; do coordenador da ATeG/Senar-AP, Valdinei Gomes; e do técnico de campo do RURAP, Fernando Luiz.

De acordo com Valdinei Gomes, a formação teve efeitos positivos nos produtores, já que o instrutor além de supervisor da ATeG é também produtor rural, o que garantiu um bom conhecimento prático repassado. “Os produtores têm uma cultura de usar um espaçamento que está fora do modelo nacional, mas a partir das indicações do instrutor muitos disseram que irão adotar as definições previstas pela EMBRAPA, pois isso gera um impacto na produtividade deles. Como eles vendem os frutos, se eles diminuírem o espaçamento terão maior produção”, explicou o coordenador da ATeG.

As atividades do Programa de ATeG no Amapá iniciaram em 2019, atualmente atendendo 125 propriedades em quatro municípios do Estado. A execução é realizada pelo Senar Amapá em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amapá (Sebrae/AP), Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) e Embrapa/AP.

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