O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (FAEMA) José Hilton Coelho de Sousa, comemorou a decisão da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) que confirmou a sanidade do rebanho maranhense e declarou erradicada a febre aftosa nos estados do Maranhão, Alagoas, Paraíba, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Pará. Com isto, toda a região Nordeste está, oficialmente, livre da doença, embora a maioria dos estados ainda tenha que vacinar os animais duas vezes por ano. A condição sanitária foi atestada nesta quinta-feira (29), pelos 178 países integrantes da OIE, reunidos em Paris, França.
A FAEMA participou do evento em Paris, ao lado de importantes parceiros na luta contra a febre aftosa como a CNA, Sagrima, Aged, Inagro e Associação dos Criadores.
Para o presidente José Hilton Coelho, o posicionamento da OIE vai impulsionar a atividade pecuária do Estado do Maranhão, atraindo mais investimento e melhorando a qualidade genética dos rebanhos. O foco agora será o mercado externo.
“Esse é o resultado de um esforço conjunto de todos os segmentos do setor pecuário. Há anos que o nosso sistema FAEMA/SENAR trabalha em parceria com entidades governamentais e privadas, com o apoio dos sindicatos dos produtores rurais , realizando treinamentos nas campanhas de vacinação contra à febre aftosa, distribuindo vacinas aos pequenos produtores com menos de 10 animais, nas comunidades indígenas e quilombolas, além da produção de vasto material informativo”, informou.
A partir deste reconhecimento obtido pelos oito estados, sobe para 210 milhões o total de animais que estão em zonas livres de febre aftosa, ou seja, aproximadamente 99% do rebanho nacional de bovinos e bubalinos em 78% do território brasileiro.
O Brasil possui agora 23 estados e o Distrito Federal reconhecidos internacionalmente como livres de febre aftosa com vacinação