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Do Solo à Renda: Mandioca no Maranhão Bate Recordes e Garante Sustentabilidade

Produção atinge 422 mil toneladas e recebe apoio técnico para impulsionar produtividade e renda

Produtor rural e técnico de campo. Parceria que vem dando certo

São Luís – A farinha é um dos alimentos mais presentes na mesa do maranhense e, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da mandioca – de onde deriva esta iguaria no estado, atingiu a marca de aproximadamente 422 mil toneladas em 2022. Esse volume gerou um faturamento de cerca de R$ 216 milhões para mais de 80 mil produtores rurais que se dedicam ao cultivo da raiz.

Dentre as regiões do Maranhão, a cadeia produtiva da mandioca vem se destacando em algumas áreas com maior índice de produtividade. Um dos exemplos mais notáveis é a região do Litoral Norte, também conhecida como Munim, onde pequenos agricultores têm alcançado resultados promissores.

Com o objetivo de fortalecer essa atividade rural e garantir melhor qualidade à farinha, principal subproduto

subproduto da mandioca, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) vem atuando desde 2023 no município de Humberto de Campos por meio do programa AgroNordeste.

Lá, atualmente, 25 pequenos produtores rurais recebem assistência técnica e gerencial (ATEG) de técnicos de campo, que implementam intervenções tecnológicas inovadoras para otimizar o cultivo da mandioca. O impacto já pode ser percebido em curto prazo.

Um dos beneficiados pelo programa, o produtor rural, José Maria da Silva Reis do povoado Vila São João, relata a transformação que sua propriedade passou desde a chegada do Senar. Ele destaca os investimentos realizados pelo técnico Alberto Lima, tanto no solo quanto na gestão da produção.

“Com o acompanhamento técnico, percebi que pequenos ajustes fazem uma grande diferença. Hoje, minha produção está mais organizada, e o solo foi corrigido para garantir melhores resultados”, comenta o produtor.

O técnico de campo e mestre em produção agrícola, explica que uma das principais deficiências encontradas na propriedade do produtor assistido estava relacionada à qualidade do solo. Com técnicas apropriadas e intervenções pontuais, foi possível melhorar a produtividade de maneira significativa.

“Implementamos correção do solo, manejo adequado e estratégias de adubação. Esses fatores foram essenciais 

Farinha de mandioca produzida em Humberto de Campos

essenciais para que a produção alcançasse um nível satisfatório de desenvolvimento”, afirma o técnico.

Olhando para o Futuro

Outra aposta na mandiocultura vem de Ronivaldo da Cruz, morador do povoado Boca da Bacaba, que recebe consultoria mensal da engenheira agrônoma Francilene Silva Ferreira. Segundo ele, a assistência técnica trouxe uma nova visão sobre a importância da gestão e da inovação na lavoura.

Em apenas sete meses de acompanhamento técnico, a perspectiva dos produtores da região já é outra. O produtor avalia com otimismo a presença do Senar e já faz planos para expandir sua produção.

Produtor Ronivaldo fala da qualidade da mandioca após a presença do Senar

“Antes, era tudo feito de forma tradicional. Hoje, com manejo adequado, adubação correta e uma visão mais clara da gestão, consigo planejar melhor o futuro da minha propriedade”, explica.

Sindicato Rural: Elo entre Produtores e Desenvolvimento

O Sindicato dos Produtores Rurais de Humberto de Campos tem papel fundamental nesse processo, sendo um elo de ligação entre os agricultores e o sistema Faema/Senar. A parceria fortalece ainda mais o desenvolvimento da mandiocultura na região.

“Com o apoio técnico especializado e o investimento em práticas modernas, a mandiocultura no Maranhão segue avançando, garantindo maior produtividade e renda para os pequenos produtores, que agora enxergam 

enxergam um futuro promissor para a atividade. E o Sindicato tem um importante papel neste processo”, garante o produtor rural e presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Humberto de Campos, Ysmael Santos, que vem acompanhando todo o trabalho desempenhado pelo Senar, na região.

Produção atinge 422 mil toneladas e recebe apoio técnico para impulsionar produtividade e renda

Produtor rural e técnico de campo. Parceria que vem dando certo

São Luís – A farinha é um dos alimentos mais presentes na mesa do maranhense e, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da mandioca – de onde deriva esta iguaria no estado, atingiu a marca de aproximadamente 422 mil toneladas em 2022. Esse volume gerou um faturamento de cerca de R$ 216 milhões para mais de 80 mil produtores rurais que se dedicam ao cultivo da raiz.

Dentre as regiões do Maranhão, a cadeia produtiva da mandioca vem se destacando em algumas áreas com maior índice de produtividade. Um dos exemplos mais notáveis é a região do Litoral Norte, também conhecida como Munim, onde pequenos agricultores têm alcançado resultados promissores.

Com o objetivo de fortalecer essa atividade rural e garantir melhor qualidade à farinha, principal subproduto da mandioca, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) vem atuando desde 2023 no município de Humberto de Campos por meio do programa AgroNordeste.

Lá, atualmente, 25 pequenos produtores rurais recebem assistência técnica e gerencial (ATEG) de técnicos de campo, que implementam intervenções tecnológicas inovadoras para otimizar o cultivo da mandioca. O impacto já pode ser percebido em curto prazo.

Farinha de mandioca produzida em Humberto de Campos

Um dos beneficiados pelo programa, o produtor rural, José Maria da Silva Reis do povoado Vila São João, relata a transformação que sua propriedade passou desde a chegada do Senar. Ele destaca os investimentos realizados pelo técnico Alberto Lima, tanto no solo quanto na gestão da produção.

“Com o acompanhamento técnico, percebi que pequenos ajustes fazem uma grande diferença. Hoje, minha produção está mais organizada, e o solo foi corrigido para garantir melhores resultados”, comenta o produtor.

O técnico de campo e mestre em produção agrícola, explica que uma das principais deficiências encontradas na propriedade do produtor assistido estava relacionada à qualidade do solo. Com técnicas apropriadas e intervenções pontuais, foi possível melhorar a produtividade de maneira significativa.

“Implementamos correção do solo, manejo adequado e estratégias de adubação. Esses fatores foram essenciais para que a produção alcançasse um nível satisfatório de desenvolvimento”, afirma o técnico.

Olhando para o Futuro

Outra aposta na mandiocultura vem de Ronivaldo da Cruz, morador do povoado Boca da Bacaba, que recebe consultoria mensal da engenheira agrônoma Francilene Silva Ferreira. Segundo ele, a assistência técnica trouxe uma nova visão sobre a importância da gestão e da inovação na lavoura.

Produtor Ronivaldo fala da qualidade da mandioca após a presença do Senar

Em apenas sete meses de acompanhamento técnico, a perspectiva dos produtores da região já é outra. O produtor avalia com otimismo a presença do Senar e já faz planos para expandir sua produção.

“Antes, era tudo feito de forma tradicional. Hoje, com manejo adequado, adubação correta e uma visão mais clara da gestão, consigo planejar melhor o futuro da minha propriedade”, explica.

Sindicato Rural: Elo entre Produtores e Desenvolvimento

O Sindicato dos Produtores Rurais de Humberto de Campos tem papel fundamental nesse processo, sendo um elo de ligação entre os agricultores e o sistema Faema/Senar. A parceria fortalece ainda mais o desenvolvimento da mandiocultura na região.

“Com o apoio técnico especializado e o investimento em práticas modernas, a mandiocultura no Maranhão segue avançando, garantindo maior produtividade e renda para os pequenos produtores, que agora enxergam um futuro promissor para a atividade. E o Sindicato tem um importante papel neste processo”, garante o produtor rural e presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Humberto de Campos, Ysmael Santos, que vem acompanhando todo o trabalho desempenhado pelo Senar, na região.