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Senar transforma apicultura no Maranhão e leva produção de mel a níveis históricos

Produtor José Milton com o técnico William Lacerda e supervisor Michael Douglas, em Açailandia
Produtor José Milton com o técnico William Lacerda e supervisor Michael Douglas, em Açailandia

Assistência técnica do Senar impulsiona resultados do mel em todo o estado

O estado do Maranhão tem se destacado nacionalmente na produção de mel, graças ao trabalho conjunto de produtores e ao apoio decisivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), por meio da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG). A modernização do manejo e a capacitação técnica vêm transformando o cenário da apicultura em diversas regiões maranhenses.
No topo do ranking estadual de produção está a região da Reserva do Gurupi, com destaque para o município de Santa Luzia do Paruá, que alcançou a marca de 60 toneladas de mel por ano. O excelente desempenho é resultado do ambiente propício à apicultura e do trabalho qualificado que tem sido desenvolvido na região.

Trabalho de apicultura desenvolvido pelo Senar, na região tocantina.
Trabalho de apicultura desenvolvido pelo Senar, na região tocantina.

Logo atrás, a Baixada Maranhense com cidades como Viana e Matinha, soma pouco mais de 40 toneladas ao ano, reforçando o potencial diversificado do estado. Já a região Tocantina, onde se encontram os municípios de Açailândia e Carolina, registrou 35 toneladas em 2024. A expectativa é de um salto para 50 toneladas em 2025, com a intensificação da assistência técnica.
Revolução no mel
Na zona rural de Açailândia, o apicultor e professor José Milton representa com excelência o impacto da ATeG do Senar. Em apenas um ano, sua produção saltou de 320 kg para 980 kg — um crescimento impressionante de 206%. A revolução começou com a aplicação de práticas modernas no manejo das colmeias, com foco na sanidade das abelhas, organização do apiário e uso de equipamentos adequados.
A atuação do Senar, por meio da ATeG, tem se mostrado essencial para o avanço da apicultura maranhense. A combinação entre conhecimento técnico, inovação no campo e capacitação gerencial está não apenas aumentando a produtividade, mas também a apicultura
O caso de José é prova de que a combinação entre conhecimento técnico e gestão pode impulsionar a atividade. A atuação do Senar em Açailândia mostra que, quando o campo recebe assistência de qualidade, os resultados aparecem em cada colmeia.
Planejamento
A experiência de José Milton e os dados de produção nas principais regiões do estado demonstram que, com orientação certa, o campo maranhense pode ir muito além. Além do trabalho no campo, José Milton também foi orientado na parte gerencial da produção. O controle de custos, planejamento de investimentos e estratégias de comercialização foram ferramentas fundamentais para garantir a sustentabilidade do negócio.
“Hoje eu sei exatamente o quanto produzo, quanto gasto e onde posso melhorar”, afirma o apicultor, assistido pelo programa Agro Maranhão, pelo técnico agropecuário, William Lacerda, desde 2023.
“Tem sido um desafio muito agradável, pois temos buscado resultados que são palpáveis para a região devido ao bioma. Os apicultores de Açailândia têm buscado inovações na produção de mel. Já produzimos extratos de própolis, coletamos aptoxina (veneno de abelha), pólen e também fabricamos hidromel (bebida fermentada de mel), com teor alcoólico de até 20% apenas na fermentação do mel, disse Lacerda comemorando o desenvolvimento da atividade junto aos 24 produtores da região.

Própolis, subproduto do mel feito em Açailandia
Própolis, subproduto do mel feito em Açailandia
Mel produzido pelo apicultor José Milton, assistido pela ATeG do Senar.
Mel produzido pelo apicultor José Milton, assistido pela ATeG do Senar.