Turma exclusiva para o sexo feminino recebe aulas teóricas e práticas e se habilitam para atuarem no mercado de trabalho.

Maria Cristina Silva é estudante agronomia na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), e foi buscar conhecimento no Senar, por meio do curso Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas ofertado durante a 64ª Exposição Agropecuária do Estado do Maranhão (Expoema), que acontece até o próximo domingo (8).
Firme na decisão de encarar uma nova realidade, ela se matriculou no curso que outrora era frequentado apenas por homens. Ela visa maior aprendizado para agregar na profissão que escolheu, mas também pretende encarar o mercado de trabalho ainda tão necessitado de profissionais femininas nas propriedades rurais.
“Ótima experiência. Logo no segundo dia fomos à prática, e como
e como mulher nesta área a gente se sente encorajada e empoderada, porque sabe que esta área é predominantemente masculina”, disse determinada a encarar novos desafios como profissional.
Outra que também está satisfeita é Rebeca de Araújo Anchieta, que também estuda agronomia. Ela ressalta a importância do curso para a formação e a expertise do Senar em oferecer cursos com conhecimento técnico que mostram que é possível, a mulher operar trator.
“Não temos esta parte prática dentro da Universidade tão firme quanto temos no Senar. Os ensinamentos que estamos adquirindo completa a nossa formação nos dando oportunidade para que a gente possa se inserir no mercado de trabalho, mais preparadas”, ressaltou a jovem vislumbrando um futuro promissor no agronegócio.
A exclusividade da participação das mulheres em cursos antes considerados masculinos, surgiu no ano passado, no Sindicato dos Produtores Rurais de Buriti Bravo, por meio da mobilizadora e agora, técnica de campo do Senar, Analya Roberta.
Depois desta experiência, foram promovidas mais 4 turmas em parceria com a empresa Maity Bioenergia, localizada em Campestre do Maranhão.
Agora, com a equipe da Expoema 2024, totalizam-se cento e vinte mulheres com espaço garantido no campo, como operadoras de tratores agrícolas, contribuindo para o fortalecimento da produção rural ao tempo que garantem emprego e renda para a família.
Quebrando paradigmas – A ideia é reforçar a importância da mulher em um mundo ‘masculinizado’, que determina que este tipo de atividade não pode ou deve ser desempenhado por pessoas do sexo feminino por demandar fora física.
De acordo com o presidente do sistema Faema/Senar, a opção de criar treinamentos como este de Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas – ligados às ações de Formação Profissional Rural (FPR), especialmente para as mulheres, quebra paradigmas que a sociedade mantém ao longo do tempo.
“Nós do sistema Faema/Senar/Sindicatos, entendemos que as mulheres precisam e devem se aproximar do mundo

mundo do agronegócio. Tanto em realizar tarefas, quanto em exercer cargos de liderança dentro das propriedades rurais”, frisou o gestor.
Quem saiu à frente e montou o primeiro curso especial para mulheres, foi a engenheira agrônoma e mobilizadora do Sindicato dos Produtores Rurais de Buriti Bravo, Análya Roberta. Ela iniciou o movimento ouvindo as queixas das produtoras rurais. Sentiu o preconceito e viu muitas delas se sentindo incapazes de pilotar uma máquina tão grande.
“Eu abri as inscrições e não acreditava que ia dar tão certo, mas choveu de mulheres e foi uma das melhores experiências que tive na vida. A ideia foi se replicando em várias ocasiões e percebi que é importante entender as necessidades das mulheres”, disse a jovem destacando que “a mulher tem conquistado o seu espaço e quando as vi felizes, fazendo o curso, me senti realizada”.
O engenheiro agrícola e instrutor do Senar, Eduardo Arouche ministrou grande parte dos treinamentos inclusivos de mulheres tratoristas. Ele diz que a metodologia é a mesma aplicada pelo Senar em qualquer outro curso, mas ressalta que elas possuem mais prática e maior habilidade e atenção.
“Essa profissão é muito machista, dominada por homens e esse projeto do Senar, veio para quebrar desmontar os preconceitos que ainda existem no campo. A mulher possui características como cuidado e atenção – fundamentais para todo operador de máquinas”, salientou ele.
Turma exclusiva para o sexo feminino recebe aulas teóricas e práticas e se habilitam para atuarem no mercado de trabalho.

Maria Cristina Silva é estudante agronomia na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), e foi buscar conhecimento no Senar, por meio do curso Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas ofertado durante a 64ª Exposição Agropecuária do Estado do Maranhão (Expoema), que acontece até o próximo domingo (8).
Firme na decisão de encarar uma nova realidade, ela se matriculou no curso que outrora era frequentado apenas por homens. Ela visa maior aprendizado para agregar na profissão que escolheu, mas também pretende encarar o mercado de trabalho ainda tão necessitado de profissionais femininas nas propriedades rurais.
“Ótima experiência. Logo no segundo dia fomos à prática, e como mulher nesta área a gente se sente encorajada e empoderada, porque sabe que esta área é predominantemente masculina”, disse determinada a encarar novos desafios como profissional.
Outra que também está satisfeita é Rebeca de Araújo Anchieta, que também estuda agronomia. Ela ressalta a importância do curso para a formação e a expertise do Senar em oferecer cursos com conhecimento técnico que mostram que é possível, a mulher operar trator.
“Não temos esta parte prática dentro da Universidade tão firme quanto temos no Senar. Os ensinamentos que estamos adquirindo completa a nossa formação nos dando oportunidade para que a gente possa se inserir no mercado de trabalho, mais preparadas”, ressaltou a jovem vislumbrando um futuro promissor no agronegócio.
A exclusividade da participação das mulheres em cursos antes considerados masculinos, surgiu no ano passado, no Sindicato dos Produtores Rurais de Buriti Bravo, por meio da mobilizadora e agora, técnica de campo do Senar, Analya Roberta.
Depois desta experiência, foram promovidas mais 4 turmas em parceria com a empresa Maity Bioenergia, localizada em Campestre do Maranhão.
Agora, com a equipe da Expoema 2024, totalizam-se cento e vinte mulheres com espaço garantido no campo, como operadoras de tratores agrícolas, contribuindo para o fortalecimento da produção rural ao tempo que garantem emprego e renda para a família.

Quebrando paradigmas – A ideia é reforçar a importância da mulher em um mundo ‘masculinizado’, que determina que este tipo de atividade não pode ou deve ser desempenhado por pessoas do sexo feminino por demandar fora física.
De acordo com o presidente do sistema Faema/Senar, a opção de criar treinamentos como este de Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas – ligados às ações de Formação Profissional Rural (FPR), especialmente para as mulheres, quebra paradigmas que a sociedade mantém ao longo do tempo.
“Nós do sistema Faema/Senar/Sindicatos, entendemos que as mulheres precisam e devem se aproximar do mundo do agronegócio. Tanto em realizar tarefas, quanto em exercer cargos de liderança dentro das propriedades rurais”, frisou o gestor.
Quem saiu à frente e montou o primeiro curso especial para mulheres, foi a engenheira agrônoma e mobilizadora do Sindicato dos Produtores Rurais de Buriti Bravo, Análya Roberta. Ela iniciou o movimento ouvindo as queixas das produtoras rurais. Sentiu o preconceito e viu muitas delas se sentindo incapazes de pilotar uma máquina tão grande.
“Eu abri as inscrições e não acreditava que ia dar tão certo, mas choveu de mulheres e foi uma das melhores experiências que tive na vida. A ideia foi se replicando em várias ocasiões e percebi que é importante entender as necessidades das mulheres”, disse a jovem destacando que “a mulher tem conquistado o seu espaço e quando as vi felizes, fazendo o curso, me senti realizada”.
O engenheiro agrícola e instrutor do Senar, Eduardo Arouche ministrou grande parte dos treinamentos inclusivos de mulheres tratoristas. Ele diz que a metodologia é a mesma aplicada pelo Senar em qualquer outro curso, mas ressalta que elas possuem mais prática e maior habilidade e atenção.
“Essa profissão é muito machista, dominada por homens e esse projeto do Senar, veio para quebrar desmontar os preconceitos que ainda existem no campo. A mulher possui características como cuidado e atenção – fundamentais para todo operador de máquinas”, salientou ele.