Historicamente e culturalmente, as mulheres desempenharam papéis variados na sociedade ao longo dos anos.

Simone Cristina Dameto
Diretora de Negócios na Agência Do Campo à Cidade
Engenheira Agrônoma e Produtora Rural
No contexto do agronegócio, um setor tradicionalmente dominado por homens, as mulheres estão rompendo barreiras e conquistando seu espaço a cada dia.
Em 15 de outubro, comemoramos o Dia Internacional da Mulher Rural, uma data estabelecida em 1995 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para destacar o protagonismo das mulheres no campo. No entanto, a relevância dessa data vai muito além de uma simples celebração.
As mulheres envolvidas no agronegócio estão cada vez mais organizadas e engajadas, atuando fortemente para a criação de ambientes mais dinâmicos e impulsionando o crescimento dos negócios, tanto dentro quanto fora do campo.
Quantas mulheres trabalham no agronegócio?
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em colaboração com a Confederação da Agricultura e Pecuária
Pecuária do Brasil (CNA), revela que cerca de 11 milhões de mulheres estão empregadas no agronegócio brasileiro.
Os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que as mulheres desempenham um papel significativo no agronegócio brasileiro, sendo responsáveis por aproximadamente 30 milhões de hectares de produção.
Essa presença crescente é um reflexo da transformação do setor, que historicamente foi dominado por homens.
Estudos conduzidos pela Food and Agriculture Organization (FAO) revelam que em países menos desenvolvidos, mais de 70% das mulheres economicamente ativas trabalham na agricultura (Cielo et al. 2014).
No contexto tradicional do agronegócio, as mulheres frequentemente se inseriam no setor por meio de vínculos familiares, trabalhando sob a supervisão masculina.
Algumas delas buscavam qualificação acadêmica para, posteriormente, assumir a gestão dos negócios de forma planejada ou, em alguns casos, devido a sucessões familiares inesperadas.
Esse cenário nos leva a refletir sobre a evolução mais recente da presença feminina no agronegócio. A integração das mulheres nesse setor muitas vezes ocorre em situações de sucessão imprevista, onde elas, vindo de outras áreas de atuação, enfrentam os desafios da profissão com determinação e coragem.
Atualmente, encontramos exemplos inspiradores de mulheres que passaram por esses processos de transição e também aquelas que optaram por construir suas carreiras diretamente no agronegócio.
Muitas delas não têm uma história familiar ligada ao campo, mas ainda assim se destacam como pioneiras em suas empresas e se tornam referências no setor.
Mulheres no Comando das Propriedades Rurais
De acordo com o Censo Agropecuário de 2017, cerca de 947 mil mulheres estão à frente de propriedades rurais no Brasil, com 57% delas localizadas na região Nordeste. Esse dado evidencia não apenas a capacidade de liderança feminina, mas também a importância das mulheres na gestão das propriedades.
Desafios e Responsabilidades das mulheres no agronegócio
Apesar dos avanços, as mulheres no agronegócio enfrentam desafios significativos. Segundo dados da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), 71% das mulheres ligadas ao setor acumulam diversas responsabilidades, que vão desde a administração da propriedade até as obrigações pessoais e familiares.
Isso demonstra a necessidade de políticas públicas que apoiem essas profissionais, facilitando o acesso a crédito e tecnologia.
O acesso à informação está refletindo uma mudança positiva na dinâmica do agronegócio e o papel fundamental que elas desempenham na modernização e sustentabilidade da produção rural. Porcentagens de homens e mulheres que buscam informações técnicas no agronegócio.
A Força da Liderança Feminina
Uma das notáveis características das mulheres é a habilidade de liderar com um propósito claro. Elas têm a capacidade de integrar as metas empresariais com a sustentabilidade e o bem-estar das comunidades em que estão inseridas, fomentando um ambiente colaborativo e inovador.
Empresas que incluem mulheres em cargos estratégicos tendem a adotar práticas mais éticas e sustentáveis. O impacto dessa abordagem vai além dos resultados financeiros; essas líderes constroem legados significativos.
Historicamente e culturalmente, as mulheres desempenharam papéis variados na sociedade ao longo dos anos.

Simone Cristina Dameto
Diretora de Negócios na Agência Do Campo à Cidade
Engenheira Agrônoma e Produtora Rural
No contexto do agronegócio, um setor tradicionalmente dominado por homens, as mulheres estão rompendo barreiras e conquistando seu espaço a cada dia.
Em 15 de outubro, comemoramos o Dia Internacional da Mulher Rural, uma data estabelecida em 1995 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para destacar o protagonismo das mulheres no campo. No entanto, a relevância dessa data vai muito além de uma simples celebração.
As mulheres envolvidas no agronegócio estão cada vez mais organizadas e engajadas, atuando fortemente para a criação de ambientes mais dinâmicos e impulsionando o crescimento dos negócios, tanto dentro quanto fora do campo.
Quantas mulheres trabalham no agronegócio?
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em colaboração com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), revela que cerca de 11 milhões de mulheres estão empregadas no agronegócio brasileiro.
Os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que as mulheres desempenham um papel significativo no agronegócio brasileiro, sendo responsáveis por aproximadamente 30 milhões de hectares de produção.
Essa presença crescente é um reflexo da transformação do setor, que historicamente foi dominado por homens.
Estudos conduzidos pela Food and Agriculture Organization (FAO) revelam que em países menos desenvolvidos, mais de 70% das mulheres economicamente ativas trabalham na agricultura (Cielo et al. 2014).
No contexto tradicional do agronegócio, as mulheres frequentemente se inseriam no setor por meio de vínculos familiares, trabalhando sob a supervisão masculina.
Algumas delas buscavam qualificação acadêmica para, posteriormente, assumir a gestão dos negócios de forma planejada ou, em alguns casos, devido a sucessões familiares inesperadas.
Esse cenário nos leva a refletir sobre a evolução mais recente da presença feminina no agronegócio. A integração das mulheres nesse setor muitas vezes ocorre em situações de sucessão imprevista, onde elas, vindo de outras áreas de atuação, enfrentam os desafios da profissão com determinação e coragem.
Atualmente, encontramos exemplos inspiradores de mulheres que passaram por esses processos de transição e também aquelas que optaram por construir suas carreiras diretamente no agronegócio.
Muitas delas não têm uma história familiar ligada ao campo, mas ainda assim se destacam como pioneiras em suas empresas e se tornam referências no setor.
Mulheres no Comando das Propriedades Rurais
De acordo com o Censo Agropecuário de 2017, cerca de 947 mil mulheres estão à frente de propriedades rurais no Brasil, com 57% delas localizadas na região Nordeste. Esse dado evidencia não apenas a capacidade de liderança feminina, mas também a importância das mulheres na gestão das propriedades.
Desafios e Responsabilidades das mulheres no agronegócio
Apesar dos avanços, as mulheres no agronegócio enfrentam desafios significativos. Segundo dados da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), 71% das mulheres ligadas ao setor acumulam diversas responsabilidades, que vão desde a administração da propriedade até as obrigações pessoais e familiares.
Isso demonstra a necessidade de políticas públicas que apoiem essas profissionais, facilitando o acesso a crédito e tecnologia.
O acesso à informação está refletindo uma mudança positiva na dinâmica do agronegócio e o papel fundamental que elas desempenham na modernização e sustentabilidade da produção rural. Porcentagens de homens e mulheres que buscam informações técnicas no agronegócio.
A Força da Liderança Feminina
Uma das notáveis características das mulheres é a habilidade de liderar com um propósito claro. Elas têm a capacidade de integrar as metas empresariais com a sustentabilidade e o bem-estar das comunidades em que estão inseridas, fomentando um ambiente colaborativo e inovador.
Empresas que incluem mulheres em cargos estratégicos tendem a adotar práticas mais éticas e sustentáveis. O impacto dessa abordagem vai além dos resultados financeiros; essas líderes constroem legados significativos.