Reunião liderada pela Fiema apresenta plano estratégico da empresa portuguesa GPM, destacando oportunidades para o agronegócio e produtores rurais no Maranhão.
São Luís – A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) realizou, na manhã de hoje (19), mais uma reunião do Grupo Institucional “Pensar o Maranhão”. O encontro, realizado no Espaço Fiema, reuniu lideranças do setor público e privado para debater avanços logísticos e oportunidades para o agronegócio, com foco na inclusão de pequenos e médios produtores no mercado global.
O destaque da reunião foi a apresentação do Terminal Portuário de Alcântara (TPA), projeto liderado pela empresa portuguesa Grão Pará Multimodal (GPM), e da Estrada de Ferro do Maranhão (EF-317), com cerca de 520 km, que conectará o porto de águas profundas em Alcântara a Açailândia (MA), permitindo integração com a …
Ferrovia Norte-Sul (FNS). Segundo Nuno Martins, diretor executivo da GPM, o empreendimento posicionará o Maranhão como um dos maiores polos logísticos do Brasil. “Estamos construindo uma infraestrutura que vai reduzir custos logísticos, aumentar a competitividade do agro brasileiro e criar um ambiente favorável para o desenvolvimento sustentável,” destacou Martins.
Ferrovia Norte-Sul (FNS). Segundo Nuno Martins, diretor executivo da GPM, o empreendimento posicionará o Maranhão como um dos maiores polos logísticos do Brasil. “Estamos construindo uma infraestrutura que vai reduzir custos logísticos, aumentar a competitividade do agro brasileiro e criar um ambiente favorável para o desenvolvimento sustentável,” destacou Martins.
Compromisso com os produtores locais – Raimundo Coelho, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema), enfatizou o papel essencial da capacitação para pequenos e médios produtores. “A logística por si só não basta. Precisamos preparar nossos produtores para que eles aproveitem essa oportunidade histórica. A Faema e o Senar-MA estão comprometidos em qualificar a mão de obra e fomentar o cooperativismo no estado, garantindo que todos se beneficiem desse avanço,” pontuou.
O projeto é estimado para gerar 20 mil empregos diretos e indiretos e arrecadar cerca de R$ 3,1 bilhões por ano. Para José Reinaldo Tavares, secretário da SEDEPE, a iniciativa vai muito além da logística. “Com o Terminal Portuário de Alcântara e a Estrada de Ferro EF-317, o Maranhão terá uma logística integrada que atrairá investimentos, estimulará a industrialização e consolidará o estado como referência no agronegócio brasileiro,” afirmou o secretário e ex-governador.
Luís Fernando Renner, vice-presidente executivo da Fiema e presidente da reunião, reforçou o compromisso da instituição em promover a viabilidade das próximas etapas do projeto. Ele anunciou a ampliação das estruturas do ………
SESI e SENAI na região de Balsas para apoiar o desenvolvimento do polo agroindustrial. “Convidamos as demais entidades e instituições a se juntarem a nós nesse esforço, em prol do desenvolvimento agroindustrial do estado,” disse Renner.
SESI e SENAI na região de Balsas para apoiar o desenvolvimento do polo agroindustrial. “Convidamos as demais entidades e instituições a se juntarem a nós nesse esforço, em prol do desenvolvimento agroindustrial do estado,” disse Renner.
São Luís – A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) realizou, na manhã de hoje (19), mais uma reunião do Grupo Institucional “Pensar o Maranhão”. O encontro, realizado no Espaço Fiema, reuniu lideranças do setor público e privado para debater avanços logísticos e oportunidades para o agronegócio, com foco na inclusão de pequenos e médios produtores no mercado global.
O destaque da reunião foi a apresentação do Terminal Portuário de Alcântara (TPA), projeto liderado pela empresa portuguesa Grão Pará Multimodal (GPM), e da Estrada de Ferro do Maranhão (EF-317), com cerca de 520 km, que conectará o porto de águas profundas em Alcântara a Açailândia (MA), permitindo integração com a Ferrovia Norte-Sul (FNS). Segundo Nuno Martins, diretor executivo da GPM, o empreendimento posicionará o Maranhão como um dos maiores polos logísticos do Brasil. “Estamos construindo uma infraestrutura que vai reduzir custos logísticos, aumentar a competitividade do agro brasileiro e criar um ambiente favorável para o desenvolvimento sustentável,” destacou Martins.
O TPA, localizado na Ilha do Cajual, é parte de um projeto estratégico que permitirá a exportação de grãos e outras commodities em navios de grande porte (Capesizes), reduzindo os custos logísticos em até 14,5%. Esse avanço beneficiará diretamente a região de Balsas, maior polo produtor de grãos do Maranhão, mas também outros territórios que já se destacam nesse mercado, como Açailândia, e a região central do estado; além de outras unidades federativas conectadas pelo Arco Norte, região que se consolidou como o segundo maior ponto de escoamento de grãos do Brasil.
Compromisso com os produtores locais – Raimundo Coelho, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema), enfatizou o papel essencial da capacitação para pequenos e médios produtores. “A logística por si só não basta. Precisamos preparar nossos produtores para que eles aproveitem essa oportunidade histórica. A Faema e o Senar-MA estão comprometidos em qualificar a mão de obra e fomentar o cooperativismo no estado, garantindo que todos se beneficiem desse avanço,” pontuou.
O projeto é estimado para gerar 20 mil empregos diretos e indiretos e arrecadar cerca de R$ 3,1 bilhões por ano. Para José Reinaldo Tavares, secretário da SEDEPE, a iniciativa vai muito além da logística. “Com o Terminal Portuário de Alcântara e a Estrada de Ferro EF-317, o Maranhão terá uma logística integrada que atrairá investimentos, estimulará a industrialização e consolidará o estado como referência no agronegócio brasileiro,” afirmou o secretário e ex-governador.
Luís Fernando Renner, vice-presidente executivo da Fiema e presidente da reunião, reforçou o compromisso da instituição em promover a viabilidade das próximas etapas do projeto. Ele anunciou a ampliação das estruturas do SESI e SENAI na região de Balsas para apoiar o desenvolvimento do polo agroindustrial. “Convidamos as demais entidades e instituições a se juntarem a nós nesse esforço, em prol do desenvolvimento agroindustrial do estado,” disse Renner.
Otimismo e desafios – Raimundo Coelho também destacou a transformação que o agro maranhense já vive, com o uso de tecnologias avançadas que promovem sustentabilidade econômica e ambiental. No entanto, ele pontuou os desafios ainda existentes: “Enfrentamos grandes gargalos de infraestrutura e segurança jurídica, que exigem atenção dos governos federal e estadual. Mas ficamos entusiasmados com o cenário que se abre com esses investimentos e o compromisso das instituições que lideram o desenvolvimento do estado”, destacou.