Lançada na manhã desta terça-feira (9), em Imperatriz, a campanha de vacinação contra a Febre Aftosa. A ação é uma iniciativa do Governo do Estado e conta com o apoio do sistema Faema/Senar e de outros parceiros que trabalham diretamente na proteção do rebanho de bovino e bubalino da doença no Maranhão.
O ato teve como protagonista o governador do Estado, Carlos Brandão, secretários estaduais, o presidente Raimundo Coelho e o assessor especial da Faema, César Viana, além de outros representantes de entidades ligadas ao setor agropecuário maranhense.
A vacinação é obrigatória e tem como objetivo evitar a ocorrência de surtos da doença, que podem causar prejuízos significativos aos produtores rurais e à economia do estado.
Ela ocorre duas vezes ao ano nos meses de maio (1°a 31) e novembro, seguindo o calendário nacional. Durante a campanha, os produtores rurais devem imunizar todo o seu rebanho de bovino e bubalinos, independentemente da idade dos animais, adquirindo a vacina nas lojas agropecuárias credenciadas.
O que é a Aftosa
A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente bovinos e bubalinos. Os sintomas incluem febre, feridas na boca, patas e úbere, além de salivação excessiva, perda de apetite e baixa produção de leite. A doença não é transmitida para humanos, mas pode causar graves prejuízos à economia do Estado, com impacto direto na produção de carne e leite.
Os produtores rurais devem imunizar todo o seu rebanho durante as campanhas, e o governo do estado realiza ações de vigilância animal para prevenir e controlar surtos da doença. Com estas medidas, espera-se garantir o sucesso da pecuária no estado.
A comprovação da vacinação contra a Febre Aftosa é fundamental e deve ocorrer até o dia 15 de junho, no escritório da Aged em que a propriedade está cadastrada. Além da comprovação da vacinação, a entrega da geolocalização é outra medida importante para o controle e monitoramento da febre aftosa.
A localização dos rebanhos é fundamental na prevenção e no combate a surtos da doença. A entrega da geolocalização permite que as autoridades competentes identifiquem e rastreiem os rebanhos. Essas medidas são essenciais na prevenção e no controle da enfermidade, garantindo a saúde animal e a segurança alimentar.
É responsabilidade de todos os criadores de animais cumprir estas obrigações para evitar prejuízos econômicos e a propagação da doença.
