Revolta no setor produtivo rural maranhense

eucalipto 1Declarações de parlamentares maranhenses, sobre o cultivo do eucalipto, nos Meios de Comunicação do estado, estão sendo consideradas tendenciosas, sem fundamento ou embasamento técnico, por grande parte dos produtores rurais maranhenses. As constantes opiniões de lideranças políticas estão indo de encontro aos interesses do Maranhão, especialmente, do setor produtivo rural.

A inserção do Estado do Maranhão como produtor e exportador de celulose representa uma grande oportunidade de desenvolvimento, com a geração de inúmeros empregos, tanto no meio rural como urbano de pequenas e médias cidades, elevando, significativamente, a renda e o bem estar da população afetada.

O plantio do eucalipto apresenta vantagens e desvantagens, que devem ser ponderadas sempre, e pelo fato de ser exótico não o torna pior que o arroz, a batata, a laranja, a soja, que também são exóticos e que ocupam muito mais áreas. Segundo especialistas de solo, o eucalipto ajuda na retenção de água da chuva no solo, na redução da erosão e do assoreamento.

De acordo com os produtores maranhenses, as unidades de produção de eucalipto tem respeitado o meio ambiente, com a estrita obediência ao Código Florestal, preservando as áreas de proteção de margens de rios e de reservatório e preservando as reservas florestais de acordo com a legislação vigente. Ressalte-se que estas ações são sempre precedidas da obtenção das licenças ambientais emitidas pelos órgãos responsáveis pela fiscalização ambiental.

Toda essa insensatez de alguns parlamentares poderá prejudicar o Estado do Maranhão, que terá uma das mais modernas fábricas de celulose do mundo, a unidade da Suzano Papel e Celulose, em Imperatriz, totalmente autossuficiente em energia e previsão de geração de 15 mil empregos.

 Essa indústria atrairá também outros grandes investimentos e movimentará significativamente a economia da Região Tocantina e do Maranhão.