Práticas de agricultura com baixa emissão de carbono são discutidas pelo sistema Faema/Senar e parceiros em seminário

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publicação I
Prefeita Ducilene Belezinha dá boas vindas aos visitantes da cidade e aos participantes do evento.

Com vistas a disseminar práticas de agricultura de baixa emissão de carbono e sensibilizar o produtor para que ele invista na sua propriedade de forma a ter retorno econômico, preservando o meio ambiente, a Federação de Agricultura, (Faema), e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, (Senar), juntamente com o Ministério da Agricultura, (Mapa) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, (Embrapa), realizou neste final de semana, em Chapadinha, o Seminário de Sensibilização do projeto ABC Cerrado.

Com bastante representatividade, o evento reuniu 500 pessoas da sede e região, dentre eles,  representantes de instituições federais, estaduais e municipais. Entidades representativas do agronegócio e agricultura familiar, comitê de Bacia do Rio Munim, presidentes de sindicatos de produtores rurais e agricultores, secretários municipais de Chapadinha e de cidades vizinhas, pesquisadores, produtores rurais, engenheiros agrônomos, professores  e estudantes.

Execução

A abertura da reunião foi feita pela prefeita de Chapadinha, Ducilene Belezinha que saudou os presentes e parabenizou a iniciativa  e execução pelo  sistema Faema/Senar. “É de uma importância muito grande este evento. Ele chama a atenção para que passemos a produzir com economia e com consciência ambiental”, disse a gestora,  agradecendo a presença dos representantes de entidades e produtores rurais de diversos municípios maranhenses.

O projeto ABC Cerrado foi apresentado pelo superintendente substituto  da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (SFA-MA),  Jorge Nascimento e pelo técnico do Mapa, Álvaro Cardoso de Paiva, que na ocasião discorreu sobre a sua aplicabilidade e vantagens para a produção rural e de suas principais ações no país. Na seqüência, o técnico do Senar Nacional, Mateus Tavares, apresentou aos presentes as tecnologias que serão disseminadas no cerrado maranhense e disse ser primordial a parceria com o Mapa e Embrapa para que a mobilização seja eficiente no campo, área onde será aplicada.

“O produtor é um agente importantíssimo dentro desse projeto, porque é um agente de mudança. É ele que toma a decisão de adotar ou não   a tecnologia em sua propriedade”, disse Mateus, chamando atenção do público rural para o processo.

Para o presidente da Faema, Raimundo Coelho nada seria possível na primeira etapa do projeto ABC Cerrado, se não houvesse parceria para a mobilização, fundamental para a implantação do programa no estado. Coelho lembrou que o projeto do governo federal chegou ao governo estadual e às prefeituras.

“O importante é que esta atividade chegue aos técnicos por meio de cursos  e assistência técnica ao produtor rural, aplicando tecnologia e buscando recursos do Banco do Brasil, também parceiro nessa empreitada”, disse desejando aos presentes que aproveitem ao máximo o seminário, e apreendam informações, para  que  sejam divulgadas em suas comunidades.

Trabalho

Do governo do estado estava presente o presidente da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural, (Agerp), Fortunato Macedo que destacou o trabalho do sistema Faema/Senar e a força do homem do campo. Também falou na reunião, o  coordenador  do Plano Gestor ABC Cerrado do Maranhão, Luiz Coelho,  que destacou a evolução do ABC no estado.

A Embrapa teve a sua participação por meio do técnico Joaquim Costa e do engenheiro agrônomo e produtor rural, Marcelo Freitas, que na ocasião apresentou casos de sucesso aplicados em sua propriedade. Também se pronunciou o gerente do Banco do Brasil de Chapadinha, Ednardo Filgueira dos Santos. Do sistema Faema/Senar colaborou com a discussão, o engenheiro agrônomo e consultor César Viana.

O seminário foi finalizado com a participação do superintendente do Senar, Luiz Figueiredo que na oportunidade, agradeceu pela presença   e convocou a todos, para  o envolvimento no processo que ora inicia. “Precisamos fazer chegar á ponta estas informações que são importantíssimas para o setor rural”, frisou.

. Bioma Cerrado

O programa é desenvolvido em oito, estados do Bioma Cerrado, dentre eles, o Maranhão e difunde práticas de agricultura de baixa emissão de carbono e sensibiliza o produtor para que ele invista na sua propriedade de forma a ter retorno econômico, preservando o meio ambiente.

Seu desenvolvimento será feito em duas etapas. A primeira delas, por meio de seminários, (Presidente Dutra  e Chapadinha), e capacitação do produtor   e técnicos que atuam em áreas produtivas. Esta segunda ação envolverá as tecnologias preconizadas pelo Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC), como por exemplo: sistema plantio direto, recuperação de pastagens degradadas, integração- lavoura – pecuária – Floresta, (ILPL) e florestas plantadas. O Governo Federal é o proponente do Projeto ABC Cerrado.