Ministro assinará Portaria Ministerial de Zona Livre da Febre Aftosa no Maranhão

Está prevista para o dia 20 de maio a vinda do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade ao Maranhão, onde  irá assinar a portaria ministerial de Reconhecimento Nacional do estado como Zona Livre de Febre Aftosa com Vacinação.

Além do Maranhão, a nova classificação vai valer também para os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Pará.

O ministro Antônio Andrade informou que a certificação dos estados está dependendo apenas dos resultados finais da sorologia que está sendo realizada no Rio Grande do Norte para constatação da inexistência da circulação do vírus da aftosa.

O ministro Antônio Andrade parabenizou o trabalho realizado pelo governo do Maranhão e entidades parceiras como Faema/Senar, Associação dos Criadores e sindicatos rurais,  com ações muito eficientes.

O Maranhão, que teve o maior número de amostras de sangue coletadas entre todos os oito estados – cerca de 12.000 animais em 400 propriedades -, foi o primeiro a concluir o inquérito soroepidemiológico, sem a necessidade do uso de animais sentinela.

Em dezembro do ano passado, o Mapa divulgou que o laboratório credenciado emitiu o resultado de que as análises das amostras comprovaram que não havia circulação do vírus da febre aftosa no rebanho maranhense.

O secretário Cláudio Azevedo ressaltou que este é um sonho de mais de 20 anos de todos os criadores maranhenses. “Vamos aguardar a classificação nacional e a previsão é de que em meados do mês de maio de 2014 o Maranhão seja certificado internacionalmente pela Organização Internacional de Episotias”, explicou. O Mapa vai entregar o pleito em setembro deste ano para a Comissão Técnica da OIE, responsável pela avaliação.

Dos oito estados que compõem o Projeto de Ampliação da Zona Livre de Febre Aftosa, desenvolvido pelo Mapa em parceria com as federações que pleiteiam o novo status sanitário, os rebanhos do Maranhão e do Pará representam cerca de 50% de toda região. O Maranhão possui o segundo maior rebanho do Nordeste com cerca de 7,5 milhões de bovinos e bubalinos, e desde 2001 não foi registrado nenhum foco de febre aftosa.

Além da inexistência da circulação do vírus, para classificar um estado como zona livre de febre aftosa o Mapa avalia diversos critérios, como o serviço de vigilância sanitária, realizada no Maranhão pela Agência de Defesa Agropecuária (Aged), órgão vinculado à Sagrima.