Faema participa do encontro de Flávio Dino com entidades empresariais na Fiema

As entidades empresariais da indústria, do comércio de bens, serviços, turismo e da agricultura e pecuária do Maranhão tem um encontro marcado com o governador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Ele será recebido para o “Encontro da Classe Empresarial com o Governador Eleito Flávio Dino”, nesta quinta-feira (4), às 19h, no auditório Alberto Abdalla, na Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), no retorno da Cohama.

A ação é um compromisso de campanha, assumido quando Dino participou do “Encontro da Classe Empresarial com os Candidatos a Governador do Estado”, que reuniu os dois principais candidatos do último pleito eleitoral.

O evento é uma realização da Associação Comercial do Maranhão (ACM), Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL-SL), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (Faema), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) e Fiema. A data foi marcada pelo governador eleito numa articulação com as entidades empresariais e Dino deverá apresentar alguns pontos que nortearão o seu governo na condução da política econômica e de fomento aos negócios.

“Devemos iniciar o diálogo sobre como será o relacionamento entre o poder público estadual e o setor produtivo. Acreditamos que um ponto de partida interessante é a agenda para o desenvolvimento do Maranhão 2015-2018, que entregamos ao então candidato Flávio Dino, em setembro, quando reunimos os principais candidatos do último pleito eleitoral”, afirmou Edilson Baldez , presidente da Fiema e anfitrião.

Documento – A “Agenda para o Desenvolvimento do Maranhão (2015-2018)” consiste em um documento elaborado pelas entidades empresariais como uma forma de demonstrar e reforçar as reivindicações do setor produtivo para a gestão do estado nos próximos quatro anos.

O documento reúne uma série de necessidades apontadas pelo empresariado local para a criação de um ambiente de negócios favorável no Maranhão. Ampliação e melhoria da infraestrutura e da logística; do sistema de telecomunicações; atenção à legislação ambiental e gestão pública eficiente são alguns dos itens contidos na Agenda.

Além da apresentação do que Dino está planejando para o seu governo, os empresários que estiverem presentes poderão se inscrever para fazer perguntas ao novo governador. “Seguiremos um modelo parecido com o adotado durante as eleições”, observou Baldez.

Lideranças – Para a presidente da Associação Comercial do Maranhão (ACM), Luzia Rezende, agora as classes empresariais devem se posicionar para fazer com que o novo governo do Estado esteja ciente das necessidades desses segmentos.

Já o presidente da Fecomércio, José Arteiro da Silva, ressaltou a importância do diálogo. “Esse encontro abre um importante canal de diálogo entre a iniciativa privada e o governo. Nossa expectativa é que esse modelo de gestão participativo se torne um compromisso permanente do governador Flávio Dino ao longo do seu mandato, pois nós entendemos que somente através da união de forças poderemos construir um estado inclusivo e com oportunidades para todos os maranhenses”, comentou.

A presidente da CDL-SL, Socorro Noronha, comentou que a expectativa com o novo governo é a melhor possível com a abertura de canais de conversação com o poder público estadual.

O presidente da Faema, José Hilton Coelho de Sousa, frisou que a entidade que representa os produtores rurais fará tudo para construir um estado justo e dinâmico, além de lembrar os compromissos assumidos por Dino durante a campanha eleitoral.

“O governador Flávio Dino, conforme prometeu durante o debate na campanha eleitoral no Auditório da Fiema, convidou a classe empresarial para uma nova reunião de trabalho onde pretende ouvir a classe empresarial do estado e com ela discutir os caminhos alternativos para o desenvolvimento econômico e social do estado. A Faema, através de sua diretoria e das lideranças empresariais rurais, vai participar e contribuir, no que for possível, para tornar o Maranhão mais justo e o setor rural mais dinâmico, mais forte, mais participativo e mais eficiente”, disse.