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Faema encaminha proposta ao Governo para o Maranhão Livre da Febre Aftosa sem Vacinação

A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (FAEMA), por meio do presidente, Raimundo Coelho de Sousa, protocolou esta semana, junto ao Palácio dos Leões, Ofício encaminhando ao Governador Flávio, Proposta denominada Maranhão Livre da Febre Aftosa sem Vacinação, no valor de R$ 3.129,095,02 (três milhões cento e vinte e nove mil, noventa e cinco reais e dois centavos), a serem disponibilizados para a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED).

De acordo com o documento assinado por Coelho, trata-se de uma iniciativa dos produtores rurais e seus sindicatos representados por esta Federação, no sentido de viabilizar os meios técnicos operacionais exigidos pelas normas do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa –PNEFA, para que o Estado do Maranhão possa atingir os requisitos previstos para alcançar o status de “estado livre da febre aftosa sem vacinação em 2023”, conforme o Plano Estratégico – PE 2017-2026 estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.

O texto destaca que, para a efetividade da proposta, é indispensável contar com a participação decisiva do Governo do Estado, que sempre foi parceiro relevante nas conquistas alcançadas pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) do Maranhão, exercido pela AGED-MA em estreita e produtiva articulação com a Superintendência Federação da Agricultura do Maranhão (SFA-MA), por intermédio de seu corpo de Fiscais agropecuários.

“Esta soma de recursos pleiteada é perfeitamente viável aos cofres públicos do Estado e indispensável para que não haja retrocesso no processo evolutivo do combate, controle e exclusão da febre aftosa de nosso setor produtivo rural.

Contamos em todos os aspectos, com a sensibilidade de nosso governador”, afirmou o presidente da Faema.

O documento finaliza dizendo que, a inclusão do Estado na etapa de “estado livre da febre aftosa sem vacinação” a partir de 2023, significa a possibilidade da livre movimentação dos bovídeos (bovinos e bubalinos) e seus produtos e subproduto por todo o território nacional, inclusive para exportação, além de uma economia para os produtores rurais de R$ 38,4 milhões de reais em 2024, considerando os custos diretos de compra da vacina e os indiretos em todo o manejo de rebanho e deslocamentos.