Senar presente no Encontro de Abelhas Nativas e Apicultura da Baixada Maranhense

O Senar expôs minifábrica de derivados da mandioca e ministrou  oficina de alimentos feitos á base do mel em São Bento.

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Instrutor do Senar, Ismael Gomes Pedreira, fala do funcionamento da minifábrica de derivados da mandioca.

Com o objetivo de debater temas  relacionados à meliponicultura e apicultura, na região da Baixada Maranhense, foi realizado na fazenda Escola  da Universidade Estadual do Maranhão, (UEMA), em São Bento, o VIII Encontro sobre Abelhas Nativas no Maranhão e o I Encontro de Apicultura da Baixada Maranhense.

Ambos os eventos reuniram produtores rurais, estudantes, professores, pesquisadores e gestores de instituições públicas  e privadas ligadas diretamente ao fomento dessas atividades. Reuniram ainda gestores do sistema ‘S’, (Senar e Sebrae), dos bancos do Brasil, (BB),  e do Nordeste, (BNB) e da Embrapa.

Os eventos são iniciativas dos cursos da UEMA  – Unidade São Bento, coordenados pelo professor José Ribamar Silva Barros e equipe formada por professores e alunos. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, (Senar), manteve no local a minifábrica de farinha de mandioca e promoveu a oficina ‘culinária meliponícola’, ministrada pela professora Fabiana Cantanhede.

A programação de ambos os eventos contou com palestras, mesas redondas e oficinas. Todas focadas no fortalecimento da produção e da cadeira produtiva do mel, já em plena expansão na região. Na oportunidade também foram apresentadas experiências de produtores, como foi o caso de Rosilene Padilha, integrante da Cooperativa dos Meliponicultores da Baixada Maranhense – Coamel.

A abertura foi marcada pela ministração de palestra pelo superintendente do Sebrae, João Martins, cujo tema focou “Oportunidades e perspectivas para o desenvolvimento da Apicultura e Meliponicultura no Maranhão”. Já o superintendente do Senar, Luiz Figueiredo, destacou a importância da parceria entre UEMA, Senar e Sebrae, na realização dos seminários. Destacou também o conhecimento e a aplicação da tecnologia para o fortalecimento da atividade na região e em todo o estado.

“O crescimento do município não acontece sem o fortalecimento do setor rural”, disse, lembrando que as pessoas precisam de oportunidade para crescer e melhorar de vida. “O grande mote é a aplicação da tecnologia para que o homem rural  possa crescer e ganhar dinheiro”, ressaltou Figueiredo.

Para o professor Ribamar  Barros é uma alegria poder estar á frente da realização dos seminários, juntamente com parceiros, onde são debatidos temas pertinentes á meliponicultura e apicultura, numa região onde são fortemente exploradas as respectivas atividades.

“A presença do Senar neste  empreendimento que tem como destaque o mel, é  de suma importância. A parceira com esta instituição é valiosa, haja vista a contribuição com o conhecimento de todos que participam”, frisou o professor.