Senar destaca programa de assistência técnica em abacaxicultura durante a Expoema

A palestra é uma panorâmica do trabalho desenvolvido em dois anos em S. Domingos do Maranhão e foi apresentada durante programação do Senar

 

Rozalino Aguiar durante palestra sobre projeto de abacaxicultura em S. Domingos do Maranhão.

Uma panorâmica do trabalho de Assistência Técnica e Gerencial  (ATeG) do Senar,  desenvolvido em São Domingos do Maranhão para 50 abacaxicultores foi apresentada na  durante a Expoema 2017 para um público que reuniu técnicos (veterinários, agrônomos, zootecnistas),  supervisores de campo do Senar, estudantes, produtores rurais, representantes da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Superintendente do Senar, Luiz Figueiredo, presidentes dos Sindicatos Rurais afiliados à FAEMA de São Domingos do Maranhão, Astolfo Seabra, de Zé Doca, Leonilson, de Viana, Edivaldo Amorim, além dos  técnicos de campo Franklin Andrade, Aurélio Saraiva e Leandro Rocha.

Abacaxi cultivado em S. Domingos por meio da assistência técnica e gerencial do Senar.

A iniciativa do sistema Faema/Senar e do Sindicato dos Produtores Rurais de São Domingos do Maranhão, teve como ponto alto a realização de cursos e palestras durante o evento. A exposição da metodologia de ATeG do Senar e apresentação dos resultados do projeto de padronização do abacaxi no município de São Domingos do Maranhão – foi ministrada pelo mestre em agroecologia, especialista em abacaxicultura e supervisor de campo do Senar, Rozalino Aguiar.

A palestra que envolveu todo o processo produtivo, apresentou os resultados alcançados com as ações do Senar, a partir dos trabalhos executados em sala de aula (em pequenos cursos) e no campo, via aplicação de tecnologias próprias da metodologia de ATeG, por sua equipe técnica.

Aguiar explicou que além de acompanhar os produtores, a equipe promoveu no período, curso contínuo do sistema de produção do abacaxi,  com foco na padronização do fruto, por meio de encontros  mensais. Também foram ofertadas as capacitações em irrigação, operação de tratores agrícolas e Negócio Certo Rural (NCR), que tem como principal preocupação, o gerenciamento de propriedades rurais.

Segundo o supervisor do Senar, o projeto da abacaxicultura buscou, entre outras orientações técnicas, a padronização do fruto como forma de valorização da produção e ocupação de outros nichos de mercado, mais exigentes.

De acordo com a sua apresentação, a qualificação dos abacaxicultores sãodominguenses, foi centrada na transferência de informações técnicas essenciais para a aplicação de tecnologias nas áreas de plantio e gestão da propriedade, assim como, na adubação de fundação, na escolha do tamanho das mudas, na separação das áreas de plantio em talhões pelos tamanhos das mudas, na escolha da época adequada de plantio, e na utilização de insumos registrados para cultura.

Para o mestre e especialista, o trabalho de assistência técnica também teve grande importância para os produtores na compra coletiva de insumos, que levou à redução do custo de produção e otimização dos lucros.

“A apresentação que fizemos mostrou os resultados finais do programa realizado em 25 meses, onde foram consolidados dados econômicos e produtivos da nossa assistência técnica e ainda foi possível visualizar a rentabilidade da produção de abacaxi naquele município”, disse Rozalino destacando os resultados  apresentados e a satisfação de ter contribuído para o início de uma  nova fase no município atendido.

Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de São Domingos do Maranhão, Astolfo Seabra, esse é um trabalho de suma importância para todos os produtores de abacaxi, uma vez que é possível notar avanço significativo na produção e na vida dos abacaxicultores.

“Foi um trabalho relevante do Senar, porque só através dessa tecnificação implementada no nosso município, foi que nós conseguimos mostrar para a maior parte dos produtores que a tecnologia é viável e que ela realmente pode fazer a diferença, se bem conduzida. Quando viemos em busca do Senar para fazer o trabalho de padronização da abacaxicultura, sabíamos, de antemão que teríamos bons resultados no final”.

Conforme Figueirêdo, Superintendente do Senar, esse trabalho criou um marco divisor de águas na abacaxicultura de São Domingos, ficando patente que, com os trabalhos de ATeG do Senar, os resultados alcançados pelos produtores serão muito mais promissores.