Faema e Governo buscam saída para impasse na produção e venda do arroz

Representantes da Faema e do Governo do Estado durante conversa com produtores.

Os produtores de arroz do município de São Mateus, reuniram com  o titular Faema, Raimundo Coelho e com o Governo por intermédio  da Sagrima, representada pelo secretário-adjunto, Émerson Macêdo e o coordenador da cadeia de arroz do programa  estadual, Mais Produção, Messias Nicodemos – para juntos deliberarem sobre as políticas relacionadas à produção e comercialização do arroz na região.

Coordenada pelo secretário  de Agricultura de São Mateus, Clóvis Oliveira,  o encontro discutiu um dos principais entraves para a questão no momento: a supersafra de 2017, que ultrapassou em 50%  do esperado, ocasionando problemas na secagem e no armazenamento, gerando preocupação aos produtores .

De acordo com o presidente da Faema, os produtores por meio de suas associações haviam firmado um compromisso com a Camil (empresa sulista sediada na região, focada na  rizicultura e em outros  produtos),  e esta teria garantido a aquisição de cerca de 400 mil sacas, correspondente à produção anual no  município.

“No entanto, foram produzidos mais de 900 mil sacos, o que segundo os produtores, acabou gerando problemas na colheita por insuficiência  de colheitadeira; na secagem, por insuficiência  de secador  e no armazenamento, por falta de espaço”, disse, destacando que o debate  se deu principalmente em busca de soluções para tais problemas.

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Foi discutida ainda na oportunidade, a necessidade de haver maior organização pelos produtores rurais. Outra proposta apresentada pelos participantes às autoridades municipais e estaduais, incluindo a secretário da Indústria e Comércio – Seinc, para que haja uma articulação com a empresa em questão no sentido da ampliar o seu parque industrial.

Também foi proposto, a implantação de novas indústrias  que atenda ao setor de arroz da região. Recuperação de estradas vicinais, aquisição de patrulha agrícola para a mecanização e de colheitadeira, associações organizadas  no assentamento Salangô, foram pontos destacados pelos produtores aos representantes do Governo do Estado e do setor produtivo rural.

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